quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Assistindo ao pôr do sol


Quando eu vi esse pássaro parado deduzi que ele estivesse observando o pôr do sol, fiquei olhando para ele, e vendo o sol sumindo fui refletindo... Do mesmo modo como o ser humano, acredito eu que eles também possuem a capacidade de prestigiar o belo. Mas presos ambos são privados de tal apreciação.

A pequena/grande diferença é que os seres humanos na maioria dos casos têm a justiça e buscam por meio dela se tornarem livres. Mas e aos animais, os pássaros que passam parte ou até mesmo toda sua vida presos sem escolhas e sem justiças... Do mesmo modo da gente, eles precisam ser livres pra suas vidas viverem.

“Se todos fossem assim... Livres. Teríamos mais o que escutar, teríamos mais o que ver, teríamos mais o que registrar”

sábado, 23 de outubro de 2010

Inteligência do sertão.












Hoje eu tenho certeza que meu sertão ao amanhecer não será o mesmo. É claro que será, mas estará diferente... Por se tratar de uma região inteligente, ele mesmo se arruma e de imediato muda de roupa para impressionar, não é que ele mude, apenas fica diferente... E para os que pensam que não, venham aqui então visitar, e ver o que eu vos digo. É que a chuva chegou sem avisar, fazendo ele logo se arrumar, pra encher os olhos de muita gente, e o que era seco, agora é verde, e não tem quem consiga explicar. É que o sertão sempre foi seco, mas acima de tudo é inteligente, pois só bastou umas gotas d’água do céu cair, pra ele de novo sorrir, e o verde anunciar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Loucura?



Certo dia tomei coragem e encarei um desconhecido, a fotografia. Com nenhuma intenção de vencê-la, fui a conhecendo, e como se tratava de um assunto que eu jamais teria tido nenhum contato, me dediquei a observar.

Não sei se por curiosidade, ou mesmo por ter começado a ter uma certa admiração, me vi encantado com aquela estranha. E sem que eu pudesse ao menos perceber, fui me envolvendo, e a cada coisa que olhava, eu logo imaginava o que eu poderia fazer com uma câmera nas mãos. Mas ainda era impossível a loucura a mente dominar, tudo até então era um sonho, mas nunca parei de sonhar.

E em um dia de quinta aconteceu, e eu nem pude mais esperar, quis buscá-la o mais rápido possível, pra os meus sonhos realizar. E quem me visse percebia minha extrema alegria, também nem podia tentar esconder, eu estava com ela ali em minhas mãos, e a vontade que eu tinha era tirá-la da sacola e fotografar, sem pensar em que, nem ver a quem, apenas fotografar. E se pensam que eu não o fiz, enganaram-se.

E com ela tudo mudou, me tornei louco pelas bocas alheias, e que louco de fato eu fosse, mas eu estava feliz do jeito que tava. E se assim a loucura passasse a ser caracterizada, tenho toda certeza que loucos todos virariam. Hoje se é loucura ou não, vale bem mais a sensação de contemplação.

"Há, em arte, simplicidades muito mais difíceis que as mais intrincadas complicações."
Aldous Huxley


Obs.: Créditos da foto a Mayara Góes.


Meu flickr : http://www.flickr.com/photos/devydjos/




domingo, 17 de outubro de 2010

Os preciosos momentos ‘banais’ da vida


















Todo mundo um dia já experimentou fazer algo banal em sua vida. Mas nem sempre permanecemos na banalidade, ou aproveitamos e tiramos algo de bom nesses momentos.


A minha última saída banal devo a minha amiga, Jéssica Gomes, ou Kekinha. E a mesma dedico esse simples texto.

No início de nosso encontro conversamos de tudo um pouco, fuxicamos e fuxicamos, e sem que ao menos percebêssemos, fomos nos aprofundando nessa conversa sem fim. Viajamos no tempo e lembramos bons momentos e fomos ao possível futuro, não muito distante, mas maravilhoso. E em meio aos copos e talheres, mais uma vez compartilhamos aquilo que nos é de maior valor, as experiências. E com isso apertamos os vínculos existentes, tudo por conta de um encontro banal, sem nada combinado.

E de toda essa conversa retirarei uma frase dita por minha amiga: “Eu peço sempre a Deus humildade, que ele não permita que um dia a inteligência ou o dinheiro tome conta de minha cabeça”, e que como esses, venham outros momentos banais, pois mais que certeza que nossos encontros tem muito o que falar/causar!

domingo, 12 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010



"Ao invés de falar do homem que se diz doutor, falarei desse outro, sertanejo trabalhador."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um dia o novo há de ser velho





Essa foto foi tirada no Lar do Idoso, local onde há alguns senhores e senhoras, muitas vezes abandonados pela família, outros nem família tem. Eu bem que poderia tirar fotos deles e escrever um pouco sobre isso, mas o que me chamou atenção foi essas flores, umas novas, com cores chamativas, todos querem vê-las... Outras apagadas, não possuem a beleza de quando eram novas, estão se desfazendo pétalas por pétalas, e se torna raro as observações.Elas estão frágeis, sensíveis, e não há mais o que fazer, a não ser nesses últimos dias que lhes restam apreciar, ajudar, dar carinho (que nunca é demais). O irônico da história é que um dia todas se tornarão velhas, umas serão lembradas, outras esquecidas, mas todas velhas.